Discussão na câmera dos deputados sobre Ensino Domiciliar.


Discussão na câmera dos deputados sobre Ensino Domiciliar.

Baixe os áudios da audiência pública que houve em 12/06/2013 na Câmera dos Deputados.

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Matrimônio arranjado é melhor do que casar por amor, diz professor de Stanford


O amor é cego, diz o ditado popular. Encontrar alguém, apaixonar-se e casar, a opção mais natural para a maioria das pessoas, é uma equação arriscada. Como evitar o arrependimento? Pense nos princípios do casamento arranjado, defende o professor indiano Baba Shiv, 52, guru do marketing na universidade Stanford, na Califórnia, uma das mais importantes dos EUA.
O professor é especialista em neuroeconomia, campo de pesquisa que une os estudos de neurociências, economia e psicologia para identificar o papel das emoções nas decisões que tomamos.
Ele acredita que qualquer escolha que fazemos em que conhecemos as opções uma depois da outra tende a trazer mais insatisfação do que aquelas nas quais você tem as opções todas na mesa ao mesmo tempo. Ou seja, é mais complicado escolher um marido tendo um namorado por vez do que namorando vários candidatos ao mesmo tempo.

Casamento à indiana

Bruno Oliveira Santos
 
Procurar o amor de sua vida é um grande erro. A solução mais eficiente é pedir a ajuda da família para encontrar um bom casamento, afirma professor indiano Baba Shiv, 52
O professor Shiv não ensina isso na faculdade, mas percebeu, um pouco pela prática, um pouco por seus estudos, que o casamento arranjado, à indiana, pode ser uma boa solução. Não defende a prática por respeito à tradição de seu país, mas sim por acreditar que a fórmula traz menos chances de erro.
Ele mesmo, apesar de ter nascido em uma família tida como liberal na Índia, optou por um casamento arranjado. Aos 27 anos, depois de tentar por conta própria arrumar uma namorada, sem sucesso, pediu ajuda à mãe para encontrar pretendentes.
"As famílias selecionam três ou quatro candidatos dentro de critérios estipulados pelo filho, como idade, classe social e passatempos", diz. "E são os filhos que decidem se aceitam os pretendentes ou não. O processo dura cerca de um mês", explica à Serafina em seu escritório, em Stanford, sede de um dos cursos de MBA mais famosos do mundo.
Os encontros não duram mais de 20 minutos. Ele, por exemplo, rejeitou sua primeira candidata simplesmente porque não foi com a cara dela. Mas se encantou com a segunda e foi correspondido. Reva é sua mulher há quase 25 anos. Mudaram-se para os Estados Unidos na década de 1990, para que ele continuasse os estudos, tiveram um casal de filhos e se dizem muito felizes.
Sem nunca ter ficado ou namorado, passado pela primeira briga ou pela primeira viagem, como isso pode dar certo? Como abrir mão da possibilidade de dar de cara com um grande amor?
O maior problema da escolha amorosa como a conhecemos, diz o professor, é exatamente o fato de que há apenas um candidato por vez --a "escolha sequencial ou por amor", como ele chama--, o que levanta a suspeita de que talvez o próximo seja mais interessante.
"Na escolha por amor, tendemos a acreditar que pode haver coisa melhor no futuro", diz. "Aí, cada pequeno problema que surge na relação gera uma insatisfação enorme, e você começa a duvidar da opção que fez."
O casamento arranjado pode ter vários problemas, mas esse não é um deles. "A decisão simultânea, na qual há vários candidatos e um é escolhido, traz menos dúvidas," afirma. "Você, que optou por uma entre três mulheres, e não por uma entre todas as mulheres do mundo, sabe o que deixou para trás. Então a aceita e vai em frente."
Apesar da defesa do professor, o casamento arranjado está caindo em desuso na Índia. Cada vez mais, as novas gerações indianas adotam costumes ocidentais. Elas ainda pedem ajuda aos pais para achar candidatos, mas preferem namorar antes de casar.
Mas Baba adverte: com o passar do tempo, os casamentos arranjados tendem a funcionar melhor. "Todos os relacionamentos têm altos e baixos. Mas, no casamento arranjado, a família trabalha pelo sucesso da união, porque foi envolvida desde o começo."
Segundo o professor indiano, o tempo traz outras complicações ao matrimônio: "Chegam os filhos, as pessoas envelhecem, têm problemas no trabalho. Aí, os atributos que fizeram a pessoa tomar a decisão de se casar com aquele parceiro, como compatibilidade sexual e companheirismo, podem ser afetados".
Para não cair nas mesmas armadilhas que os casais ocidentais, que têm índices de divórcios muito mais altos que os indianos, Baba Shiv tem sugestões.
A ideia é combinar a tradição indiana com o casamento ocidental. "Precisamos criar critérios para a seleção do parceiro, assim podemos aumentar a segurança da nossa decisão e, consequentemente, a satisfação do casamento." 

É O QUE TEMOS
O truque, segundo ele, é não procurar uma pessoa ideal, mas uma pessoa possível. E a melhor base para a comparação são os ex-namorados ou namoradas (já que será complicado convencer os outros de que você precisa namorar várias pessoas ao mesmo tempo).
O que você classifica como defeitos e qualidades dos seus ex são as mesmas coisas que deve evitar ou procurar.
O professor alerta: "Nas sociedades ocidentais, tudo é muito focado no indivíduo. Até o sucesso de um casamento é uma decisão individual".
Envolver a sogra na briga com sua mulher ou seu marido, acredita o indiano, pode ser a melhor solução. 

Fone: Entrevista na Folha de São Paulo online

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Reembalando Mentiras e Verdades


Existe tanta maldade no mundo porque as pessoas acreditam em mentiras. Yeshua chama Satanás, nosso arqui-inimigo, de “pai da mentira” (Jo 8.44). Se a verdade é, por natureza, mais lógica, saudável e moral, por que as pessoas acreditam em mentiras? Em termos bem simples, elas só podem estar sendo convencidas e persuadidas pela repetição de falsas informações. Se uma mentira for repetida o suficiente, ela, eventualmente, será aceita como verdade.
Uma mentira é introduzida por uma de duas maneiras: ou por apresentar algo que é inerentemente bom como ruim, ou por apresentar algo que é inerentemente mau como bom. Nas técnicas modernas da mídia, quando ocorre um evento que seria prejudicial à agenda política de uma pessoa, ela tenta “torcê-lo” para apresentá-lo como se fosse, na verdade, uma vitória. Se seu adversário obtém sucesso, a pessoa tenta torcer a situação para que ela mesma leve crédito.
Uma mentira ou chama algo bom de ruim, ou algo ruim de bom. Ela distorce a verdade embalando-a e apresentando-a como o oposto do que realmente é. Até Satanás tenta posar como anjo de luz (2 Coríntios 11.14).
Isaías 5.20: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!”
Um romance recente retrata um casal, que trabalha como monitores num acampamento de jovens cristãos, como assassinos em série secretos. Isso é transformar algo bom em ruim. A implicação é que cristãos são maus.
Terroristas que foram doutrinados na Jihad islâmica durante anos são chamados pela mídia de “jovens problemáticos”, a fim de desassociá-los de qualquer ligação com o Islã. Assim, os terroristas islâmicos são embalados como não islâmicos.
A imoralidade sexual (incluindo adultério, prostituição, homossexualidade, lesbianismo e sadomasoquismo) é apresentada no mundo do entretenimento como romântica, excitante, artística e divertida. Relacionamentos saudáveis entre maridos e esposas, pais e filhos, e a vida normal de família são retratados como doentios, limitadores, chatos e sem criatividade.
Não permita que façam uma lavagem cerebral em você, embalando o bem como se fosse o mal e o mal como o bem.
Asher Intrater
Uma Grande Vitória do Kibbutz Messiânico
Yad Hashmona é o único Kibbutz (comunidade) messiânico em Israel, localizado no sopé da Judeia nos arredores de Jerusalém. O número de membros até pouco tempo atrás era de mais ou menos 20 famílias (35 adultos votantes). Mas, na semana passada, pela primeira vez em sua história, o kibbutz votou aprovando um aumento substancial em seu tamanho e visão.

Nós aceitamos 50 novos membros no Kibbutz! Todos são judeus messiânicos locais com cidadania israelense. Esse aumento demanda um programa considerável de construção de estradas, casas, instalações para crianças, infraestrutura, etc. Se Deus nos der graça para sermos bem-sucedidos nesse projeto, haverá um exemplo sem precedentes de uma comunidade messiânica autêntica no centro de Israel! Os frutos práticos e espirituais serão exponenciais. Precisamos de suas orações e apoio. Para acessar nossa página na internet, clique aqui. Para contribuições financeiras ou parceria com as novas famílias que estão se empenhando em construir a própria casa, você pode nos contatar através de Revive Israel Ministries.
Ayelet Ronen, Secretário Geral
Interpretação Literal das Profecias sobre o Fim dos Tempos
As profecias do Fim dos Tempos estão ligadas a Israel, porque Yeshua voltará para lá. Ao longo dos últimos 2 mil anos, a nação de Israel tem sido destruída e o povo disperso. Durante esse tempo, parecia difícil entender o sentido literal dessas profecias. Muitas interpretações “celestiais” eram apenas místicas e alegóricas e separadas das realidades históricas e terrenas.
Porém, agora que o povo judeu foi reunido e a nação restaurada, um cumprimento literal e físico dessas profecias está se tornando aparente e óbvio. Yeshua vai voltar, as nações vão atacar Israel, os mortos ressuscitarão, os santos serão arrebatados, o reino estabelecido em Jerusalém e o Éden restaurado na terra.
Algumas pessoas entendiam as profecias assim (literalmente). Aqui está uma citação do famoso físico Sir Isaac Newton (1642 – 1747): “Sobre os tempos do Fim, um grupo de homens será levantado que voltará sua atenção para as profecias, e insistirão em sua interpretação literal, em meio a muito clamor e oposição.”
Sim, tudo isso irá de fato acontecer. E aqueles que ousam acreditar nisso e declará-lo certamente enfrentarão controvérsias e oposição. Pelo menos Sir Isaac Newton pensava assim.
Com Holly Wallace
Conferência Tikkun USA
Na semana passada, tivemos um tempo significativo de ministração nas conferências de liderança da Tikkun America. Durante a conferência e no domingo na Igreja Immanuel's Church, Asher Intrater e Paul Wilbur tiveram a oportunidade de ministrar juntos quatro vezes – mesclando adoração, profecia e ensino num trabalho em equipe dirigido pelo Espírito. 
Tikkun America é uma rede de umas 20 congregações Messiânicas, dirigida por Dan Juster. Na conferência, além da ministração de Asher e Paul, houve uma variedade de seminários e ensinos, incluindo as sessões principais com Dan Juster, Don Finto e Troy Wallace. Os líderes receberam entendimento e revelação do seu papel no plano do Senhor para o Fim dos Tempos. A família das congregações recebeu uma visão renovada da ligação íntima entre os movimentos judaico-messiânicos israelenses e americanos. 
Nossos amigos da Igreja Immanuel foram encorajados com uma mensagem sobre a beleza da diversidade dentro do Corpo e uma visão para as grandes tendências que estão acontecendo no Corpo ao redor do mundo hoje. Muitas pessoas foram reanimadas, outros arrependeram-se e alguns passaram a conhecer Yeshua como Senhor pela primeira vez. Se você estiver interessado em pedir um CD com as mensagens mencionadas acima em inglês, por favor clique aqui.

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Taxa de suicídio entre jovens cresce 30% em 25 anos no Brasil

Fonte:
IARA BIDERMAN
FOLHA DE SÃO PAULO
É uma das primeiras causas de morte em homens jovens nos países desenvolvidos e emergentes. Mata 26 brasileiros por dia. E ninguém quer falar no assunto.
No Brasil, a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos. O crescimento é maior do que o da média da população, segundo o psiquiatra José Manoel Bertolote, autor de "O Suicídio e sua Prevenção" (ed. Unesp, 142 págs., R$ 18).
A curva ascendente vai contra a tendência observada em países da Europa ocidental, nos Estados Unidos, na China e na Austrália. Nesses lugares, o número de jovens suicidas vem caindo, ao contrário do que acontece no Brasil, aponta um estudo da University College London publicado no periódico "Lancet" no ano passado.
"Na década de 1990, a taxa de suicídios aumentava em todos os países do mundo, e a OMS [Organização Mundial da Saúde] lançou um programa de prevenção. Os países que fizeram campanhas de esclarecimento conseguiram baixar os números. É importante falar do assunto", diz o psiquiatra Neury Botega, da Unicamp. 

TABU
O tema é tabu até para profissionais de saúde. Nos registros do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), aparece como "mortes por lesões autoprovocadas voluntariamente". Um longo eufemismo, segundo Botega. Evita-se a palavra, mas o problema se perpetua.
Em cursos de prevenção, o psiquiatra registrou as crenças de profissionais de saúde. Muitos acham que perguntar à pessoa se ela pensa em se matar já pode induzi-la a consumar o ato.


Cena do documentário 'Elena', de Petra Costa (foto); diretora refaz trajetória da irmã, que se matou em 1990, aos 20 anos
"Não temos esse poder de inocular a ideia na pessoa. E, se não tentarmos saber o que ela está pensando sobre o assunto, não conseguiremos ajudá-la", diz o psiquiatra.
A taxa cresce por uma conjugação de fatores. "A sociedade está cada vez menos solidária, o jovem não tem mais uma rede de apoio. Além disso, é desiludido em relação aos ideais que outras gerações tiveram", diz Neury.
Há ainda uma pressão social para ser feliz, principalmente nas redes sociais. "Todo mundo tem que se sentir ótimo. A obrigação de ser feliz gera tensão no jovem", diz Robert Gellert Paris, diretor da Associação pela Saúde Emocional de Crianças e conselheiro do CVV (Centro de Valorização da Vida).
O aumento de casos de depressão em crianças e adolescentes é outro componente importante. "Mais de 95% das pessoas que se suicidam têm diagnóstico de doença psiquiátrica", diz Bertolote.
Junte-se tudo isso ao maior consumo de álcool e drogas e a bomba está armada. 

"ELENA" 
A cineasta e atriz mineira Petra Costa tinha sete anos quando a irmã mais velha se suicidou. Mais de 20 anos depois, Petra dirigiu o documentário "Elena", atualmente em cartaz, em que tenta entender e comunicar o que a irmã pensava e sentia.
"As pessoas têm dificuldade de falar e de ouvir sobre o assunto. A sociedade brasileira tem que aprender a conversar sobre suicídio, porque o número de casos só aumenta", diz Petra.
Falar de suicídio nunca foi tabu para a diretora. "Desde que eu tinha sete anos, quando Elena se suicidou, minha mãe conversava comigo sobre isso, nunca me escondeu nada", conta.
Mas ela logo percebeu que, fora de casa, o tema era proibido. "A primeira vez que falei do assunto com outras famílias que passaram por isso foi aos 27 anos, quando procurei grupos de parentes de suicidas. Então me senti compreendida em minha dor."
Petra conta que, logo após a morte de Elena, sua mãe procurou pessoas próximas de alguém que havia se matado. Mas todos se recusaram a conversar com ela.
Ela também lamenta que, à época do suicídio da irmã, as pessoas ao seu redor não tivessem informações sobre o assunto nem soubessem como falar sobre ele.
"O mais lastimável em relação à Elena é que, nos anos 1990, no grupo de pessoas com quem ela convivia, sabia-se pouco sobre bipolaridade, depressão, suicídio. A desinformação levou à tragédia", afirma Petra.
A cineasta tem interesse nessa causa. A produtora do filme, Busca Vida, está organizando debates sobre o tema. E Petra planeja criar o Instituto Elena, para prevenção de suicídios. 

PREVENÇÃO
A troca de informações sobre o suicídio pode evitar muitos casos: de acordo com a OMS, dá para prevenir 90% das mortes se houver condições para oferta da ajuda.
Quem pensa em suicídio está passando por um sofrimento psicológico e não vê como sair disso. Mas não significa que queira morrer.
"O sentimento é ambivalente: a pessoa quer se livrar da dor, mas quer viver. Por dentro, vira uma panela de pressão. Se ela puder falar e ser ouvida, além de diminuir a pressão interna, passa a se entender melhor", diz Paris.
O CVV oferece apoio 24 horas pelo telefone 141 e pelo site www.cvv.org.br.

Editoria de Arte/Folhapress

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Pais ensinam os filhos em casa


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Pais lutam para educar os filhos sem a escola


O empresário mineiro Gilmar de Carvalho, indo contra a legislação brasileira, decidiu tirar os dois filhos - um de 15 anos e outro de 12 - da escola e educá-los em casa e no meio virtual. Afirmando que assim eles rendem muito mais, ele destinou um espaço de sua casa para os estudos, mas terá de responder no tribunal se continuar com a decisão. A Justiça determinou no mês passado os adolescentes voltem para a escola até o começo de março, porque a legislação brasileira não prevê a educação domiciliar. Um caso semelhante ocorreu com um casal que vive na zona rural de Caratinga, interior de Minas Gerais, em 2008. O designer Cleber Andrade Nunes afirmou que os filhos, hoje com 18 e 19 anos, se tornaram "autodidatas, sem aquela dependência para serem ensinados para aprender". As informações são do Fantástico.
Quando tinham 12 e 13 anos, os jovens passaram no vestibular de Direito, para provar que podiam, e agora pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio para obter um certificado de conclusão do curso, o que é permitido pelo Ministério da Educação. Essa decisão custou caro para o casal, que até hoje tem problemas com a Justiça. Mesmo se apoiando na Declaração Universal dos Direitos do Homem, eles devem mais de R$ 10 mil e respondem por abandono intelectual. Nos Estados Unidos, a educação domiciliar é aceita em vários estados. Em 2007, 1,5 milhão de crianças estudava assim. No Brasil, um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pretende liberar esse tipo de aprendizado, mas as crianças teriam que passar por exames periódicos.




Fonte:http://noticias.terra.com.br/educacao/contra-a-lei-pais-lutam-para-educar-os-filhos-sem-a-escola,c83ab5e9bdaec310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

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Ensino domiciliar ganha força mesmo com escola obrigatória aos 4 anos

Assista esse vídeo também.

 

Com a alteração na LDB, o ingresso na escola torna-se obrigatório a partir dos 4 anos. Mesmo assim, alguns pais defendem o ensino em casa

 

Em abril, a sanção da lei que determina mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) tornou a educação básica obrigatória a partir dos 4 anos, fazendo com que os pais tenham de matricular os filhos na escola mais cedo. A medida contrasta e chama a atenção para uma alternativa de ensino que toma forma no Brasil: a domiciliar.
A professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Libânia Xavier indica que, para a educação, de modo geral, a obrigatoriedade traz benefícios. "Se houver boa infraestrutura e qualidade de ensino, teremos crianças socializando e iniciando o aprendizado com supervisão mais cedo. Isso é um ganho enorme", defende. Doutor em educação e professor da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Carlos Roberto Jamil Cury acredita que a mudança na LDB pode estimular o debate sobre a educação no Brasil, uma vez que a questão da obrigatoriedade é bastante complexa, por ser onde conflui o direito da criança do adolescente e o dever do Estado.
Diretor jurídico da Associação Nacional de Educação Domiciliar, Alexandre Magno Fernandes Moreira aponta que a modificação não deve afetar as famílias que escolhem educar os filhos em casa, uma vez que a alteração apenas reduz a idade da matrícula, que já era obrigatória aos seis anos. "É importante lembrar que a LDB trata da educação escolar, não menciona o ensino domiciliar", ressalta o advogado. De acordo com a associação, entre 800 e mil famílias optam por esta prática no Brasil. Nos Estados Unidos, onde o "homeschooling" é mais difundido, 1,5 milhão de estudantes têm aulas em casa, segundo dados do National Center for Education Statistic.
Moreira indica que, muitas vezes, os pais têm receio de sofrer consequências judiciais ao não matricularem os filhos. Na LDB, a educação consta como dever da família e do Estado, o que dá margem a diferentes interpretações a respeito do ensino em casa, que não é expressamente mencionado. O advogado afirma que, juridicamente, o grande desafio é explicar o processo educacional às autoridades e que é importante que os pais demonstrem que a aprendizagem está acontecendo, caso o conselho tutelar ou o Ministério Público sejam acionados.
Para acabar com a insegurança jurídica e regulamentar a educação domiciliar, o deputado Lincoln Portela (PR-MG) propôs o projeto de lei 3179/2012, que, em novembro de 2012, recebeu parecer favorável do então relator da Comissão de Educação e Cultura, Maurício Quintenella. O deputado, contudo, deixou a comissão, que aguarda novo relator. A proposta tramita em caráter conclusivo e também deve ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Deputado foi alfabetizado pelos pais
Portela afirma que não há previsão de aprovação da medida e que há resistência de alguns setores. "O Brasil tem neofobia. Precisamos sair do subdesenvolvimento", aponta, afirmando que a ingerência do Estado sobre a família é muito maior nos países pobres. O deputado conta que o PL surgiu a partir de sua própria experiência, pois apesar de ter ido à escola, foi alfabetizado pelos pais. "Aprender em casa faz com que as crianças vejam ensino com naturalidade, e isso gera autodidatismo", defende.
O pedagogo e pesquisador de educação domiciliar Fabio Schebella aponta ainda outros motivos para a opção do ensino doméstico. Segundo ele, a questão geográfica é determinante para famílias que moram longe da escola ou que se mudam com frequência, e a personalização do ensino de acordo com as necessidades do aluno também deve ser destacada. "Muitos pais não concordam com a forma como os conteúdos são tratados na escola e querem adaptá-los a suas visões políticas ou científicas", acrescenta.
Este foi o motivo que levou Luiz Carlos Faria da Silva a optar pelo método. Doutor em educação e professor do Departamento de Fundamentos de Educação da Universidade Estadual de Maringá, ele queria poder decidir o currículo escolar e o professor dos filhos Lucas, 15 anos, e Júlia, 13 anos. Inicialmente, a ideia era que ambos estudassem em casa até os 7 anos e depois fossem à escola convencional. 
O rapaz frequentou o colégio privado por pouco mais de dois anos, e a menina por cerca de um ano. Quando as crianças faltaram às aulas, o conselho tutelar foi comunicado, o que iniciou um longo processo de negociação com o grupo e com o Ministério Público, durante o qual Silva e a mulher, que é pedagoga, fizeram uma segunda tentativa de institucionalizar a educação dos filhos, colocando-os em uma escola pública, onde ficaram por apenas 15 dias. "A escola fazia mal para eles do ponto de vista social e moral", declara o pai.
Finalmente, a família e o Estado chegaram a um acordo quando as crianças passaram a realizar avaliações periódicas aplicadas por uma equipe pedagógica designada pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá. A certificação de escolaridade, por outro lado, pode ser adquirida por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, para o ensino fundamental, e do Exame Nacional do Ensino Médio. "Hoje praticamente não há necessidade de ir à escola. A criança aprende qualquer coisa em casa, pois as possibilidades de aprendizagem são muito amplas", defende Silva.
Convivência
A função da escola como espaço de convivência é um dos principais pontos indicados pelos críticos do ensino domiciliar. Cury descreve a instituição como um dos poucos espaços oficiais de obrigações e deveres restantes. "A escola estimula a convivência pacífica e o respeito pelo outro. No mínimo, se aprende a tolerância. E não é só isso, o conhecimento científico também se favorece com a troca", explica.
Libânia complementa que, em um mundo cada vez mais individualista, a escola acaba se tornando um dos poucos espaços de socialização e aprendizagem do convívio social para as crianças. "A instituição não se resume ao ensino do conteúdo. Engloba também um projeto de sociedade em que o aluno aprende a dividir e se comportar em grupo", destaca. Diante do argumento da crescente onda de bullying utilizado por alguns pais para manter os filhos em casa, a docente rebate que a situação, apesar de negativa, ensina crianças e professores a lidarem com isso, e de nada adianta esconder o problema.



Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra 
http://noticias.terra.com.br/educacao/ensino-domiciliar-ganha-forca-mesmo-com-escola-obrigatoria-aos-4-anos,f41caae4efb6e310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html 

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Mais que um Sionista


Yeshua era um sionista? Não, ele não era um sionista; ele era mais do que isso. Aqui estão três dimensões a respeito do que é ser “mais” que um sionista:
I. Reino ou Estado?
Quando Yeshua ressuscitou dos mortos, ele passou 40 dias ensinando sobre a vinda do Reino de Deus (Atos 1.3). Seus discípulos entenderam que isso significava "a restauração do reino a Israel" (Atos 1.6). E, mesmo tendo corrigido os discípulos quanto à compreensão que tinham dos tempos e épocas, Yeshua afirmou que de fato, no fim, ele restauraria o reino a Israel (Atos 1.7).
A visão de Herzl e Ben Gurion era a de ter um Estado Judaico. Nós concordamos com isso. Contudo, Yeshua está propondo um reino. Um reino é mais que um estado, assim como a posição de um rei é maior que a de um primeiro-ministro. Yeshua está voltando para ser o Rei dos reis, não apenas um chefe de estado.
II. A Glória Shekinah
A que “reino” Yeshua e seus discípulos estavam se referindo quando falavam de sua “restauração”? O único que poderia ser “re”staurado: o reino de Davi e Salomão. Nesse reino, a nuvem de glória encheu o Templo (2 Crônicas 5) e o fogo caiu sobre o altar (2 Crônicas 7). Entretanto, no reino de Yeshua, a presença do Espírito Santo e o fogo da glória habitam dentro dos próprios discípulos, e não no templo (Atos 2.1-4).
O que é maior: a Glória de Deus habitando no Templo ou nas Pessoas? Obviamente, nas pessoas. A palavra Shekinah significa “habitar dentro”. 
III. Todas as Nações
Quando os discípulos de Yeshua lhe pediram que restaurasse o reino, ele os enviou para serem testemunhas dele e do seu reino “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). Na realidade, ele expandiu as fronteiras de Israel, para incluir não apenas os dois lados do Jordão (o que, nos dias de hoje, seria bem “politicamente incorreto”), mas todo o território até a Califórnia e o Japão – até os confins da terra. Fazendo isso, ele cumpriu as profecias de Isaías sobre Israel ser uma “luz para os gentios” (Isaías 42.6; 49.6).
O reino de Yeshua é para todos os povos (Isaías 9.6,7; 56.7). Esse não é apenas um estado sionista ou nem mesmo um reino israelense. É uma comunidade mundial de países (commonwealth) ou império sob o governo de Yeshua o Messias (ta-ta-ta-ta… tataraneto de Davi e Salomão).
Asher Intrater
Nós não Cremos em Dons Carismáticos
O capítulo 12 de 1 Coríntios tem uma descrição incrível do que conhecemos como dons carismáticos ou espirituais. Mas a palavra “dons” não aparece explicitamente aqui.

1 Coríntios 12.1 – “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” O correspondente em grego para “dons espirituais” é pneumatikon, que significa “questões espirituais”, não dons.

1 Coríntios 12.4 – “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.” Aqui, em grego, “dons” é charisma. Há uma diversidade de “charismas”.

1 Coríntios 12.5 – “Há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.” Essa palavra “serviços” em grego é diakonia: ministério de serviço.

1 Coríntios 12.6 – “... diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” Em grego, a palavra é energima: poder para ser utilizado.

1 Coríntios 12.7 – “... manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” Essa palavra em grego é fanerosis: uma exibição pública e reluzente.

Os “Charismas” também podem se referir aos atributos ou talentos de uma pessoa (tais como criatividade, habilidade musical ou beleza). O Espírito Santo nos concede seus próprios atributos gratuitamente. Por isso, essa palavra pode ser traduzida corretamente como dom. Infelizmente, alguns veem o termo “dons” como um elemento periférico adicional ou opcional. 

Não, estas são questões espirituais essenciais. As pneumatikon, os carismas, os serviços, os ministérios, a diakonia, as realizações, o energima, os poderes, as obras, a fanerosis e as manifestações são funções primárias do Espírito Santo e uma expressão do próprio Deus. Nós certamente cremos em todos eles.
Com Greta Mavro
Congregação Tiferet Yeshua
Paul escreveu que no fim todo o Israel será salvo (Romanos 11.26). Ainda estamos longe de ver isso, mas quando nos damos conta de que, há apenas 65 anos, praticamente não havia congregações messiânicas em Israel e somente alguns crentes judeus, fica claro que Deus tem operado e está trabalhando.

Estamos orando por um despertamento massivo em Israel, mas, até que isso aconteça, nos emocionamos com os frutos que já temos – ainda que pequenos. Ao longo das últimas semanas, vários israelenses oraram para receber Yeshua. Algumas semanas atrás, uma nova convertida trouxe sua mãe e, durante o momento de adoração, ela confessou Yeshua.

Um dos nossos presbíteros, Moti Cohen, foi ao encontro de um homem que precisava de cura na semana passada e o convidou para nossa reunião. Moti o trouxe e toda a congregação orou por ele. Ele também confessou sua fé em Yeshua. Na semana anterior, no final do culto, outro homem orou para receber o Senhor.

Há um entusiasmo na congregação quando nova vida é gerada; e temos fé para que muitos outros sejam salvos. Por favor, coloque a vida desses novos convertidos em suas orações.
Ron Cantor, pastor assistente
A Menina dos Seus Olhos
Temos uma nova edição atualizada do primeiro livro do Asher, “Apple of His Eye” (A Menina dos Seus Olhos). O livro inclui tópicos como: entendendo nosso potencial divino como seres humanos feitos à imagem de Deus; a diferença entre arrependimento e condenação religiosa; o mistério do sofrimento; o desvendamento do glorioso destino de Deus em você; e muito mais. Esse pequeno livro é uma joia de encorajamento e certamente o edificará. Para fazer o pedido desse livro em inglês, clique aqui.
Conferência "One King" (Um Rei) na China
Asher, Ari Sorkoram e Ariel Blumenthal vão ministrar juntos em Hong Kong de 24 a 28 de junho. Para mais informações, mande um e-mail para: israelchina1king@gmail.com

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Equipamentos para Filmagens




Vamos adquirir os equipamentos abaixo para podermos filmar as aulas, pregações, perguntas e resposta etc, que acontece e vai acontecer em vários lugares diferentes, vamos disponibilizar nos meios de comunicação, dvd, cd´s, site, entre outros.
Mas para fazermos isso precisamos dos equipamentos abaixo, como acontece com frequência ter mais de uma ministração em lugares diferentes, ai a necessidade de mais de um equipamento, também vamos gravar com mais de uma pessoa ministrando ao mesmo tempo. 
Sua ajuda vai ser muito bem vinda.
Deus abençoe.


Microfone Lapela
Quantidade 2
Valor Unidade em média R$ 400,00


Microfone Direcional
Quantidade 1
Valor Unidade em média R$ 450,00

Microfone Sem Fio
Quantidade 2
Valor Unidade em média R$ 250,00

Tripé Profissional
Quantidade 1
Valor Unidade em média R$ 300,00

Iluminadoras
Quantidade 3
Valor Unidade em média R$ 300,00

Hd Externo 4TB
Quantidade 1
Valor Unidade em média R$ 750,00

Notebook Corel i7
Quantidade 1
Valor Unidade em média R$ 2500,00

Filmadora Full HD
Quantidade 1
Valor Unidade em média R$ 2500,00 

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Se voce senti de assumir um compromisso em ofertar mensalmente, peço a gentileza de entrar em contato comigo pelo e-mail isidoro.moraes@yahoo.com.br para que eu possa lhe enviar um link com o valor para facilitar as ofertas que voce vai fazer mensalmente. Abraços e Deus continue abençoando sua vida. Familia Moraes  


 

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