O
empresário mineiro Gilmar de Carvalho, indo contra a legislação
brasileira, decidiu tirar os dois filhos - um de 15 anos e outro de 12 -
da escola e educá-los em casa e no meio virtual. Afirmando que assim
eles rendem muito mais, ele destinou um espaço de sua casa para os
estudos, mas terá de responder no tribunal se continuar com a decisão. A
Justiça determinou no mês passado os adolescentes voltem para a escola
até o começo de março, porque a legislação brasileira não prevê a
educação domiciliar. Um caso semelhante ocorreu com um casal que vive na
zona rural de Caratinga, interior de Minas Gerais, em 2008. O designer
Cleber Andrade Nunes afirmou que os filhos, hoje com 18 e 19 anos, se
tornaram "autodidatas, sem aquela dependência para serem ensinados para
aprender". As informações são do Fantástico.
Quando tinham 12 e 13 anos, os jovens passaram no
vestibular de Direito, para provar que podiam, e agora pretendem fazer o
Exame Nacional do Ensino Médio para obter um certificado de conclusão
do curso, o que é permitido pelo Ministério da Educação. Essa decisão
custou caro para o casal, que até hoje tem problemas com a Justiça.
Mesmo se apoiando na Declaração Universal dos Direitos do Homem, eles
devem mais de R$ 10 mil e respondem por abandono intelectual. Nos
Estados Unidos, a educação domiciliar é aceita em vários estados. Em
2007, 1,5 milhão de crianças estudava assim. No Brasil, um projeto de
lei em tramitação no Congresso Nacional pretende liberar esse tipo de
aprendizado, mas as crianças teriam que passar por exames periódicos.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/educacao/contra-a-lei-pais-lutam-para-educar-os-filhos-sem-a-escola,c83ab5e9bdaec310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
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